A matemática moderna, como deve ser reconhecida, faz parte da reforma filosófica no século XVI na qual deu o início ao que seria num futuro próximo o método científico, revolucionada por Galileu Galilei. A filosofia racionalista defendida por René Descarte teve uma supra importância no desenvolvimento da racionalidade e a conexão entre realidade com pura lógica; em contraste a John Locke com a filosofia empírica na qual defendia que todo o conhecimento é inerente a realidade.
Nesse contexto, como contribuição a filosofia e a matemática, Descartes deu uma breve incitiação sobre o que seria o existencialismo com a famosa frase Cogito Ergo Sum (se penso, logo existo), fundando e escola de filosofia racionalista e na matemática a criação da Geometria Analítica, unindo dois campos que até então eram encarados de uma maneira muito separada: Geometria & Álgebra.
Tão importante dessa maneira, a matemática sempre deu abertura a evolução da física, química, astronomia, biologia e, então, o nascimento da computação como conhecemos no século XX. É de extrema importância reconhecer que a matemática tem como seu objetivo algo de uma ambição inefável: controlar a mecânica de todos os universos.
Portanto, não desvalorizem a matemática, nem a odeie, todo o seu passado questionável é justificativa do seu meio. Toda a existência da matemática está nos infinitos universos possíveis e dentro de nós mesmos, como uma instância revoltada e irregular. A matemática é uma consequência da nossa existência, a abstração de todos os possíveis subconjuntos do multiverso. Pergunto, portanto, por que odiaríamos nosso próprio universo se é via ele que existimos? Estude matemática!